Noa Noa – Palavricas d´amor (CD)

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Descrição

01 Durme, durme hermozo hijico 4’51
02 No vo comer ni vo beber 3’17
03 En la mar hay una torre 4’43
04 Lavava y suspirava 4’02
05 Para qué quero yo más bivir 2’31
06 Don Amadí 3’05
07 Secretos quero descuvrir 5’05
08 Esta montaña d’enfrente 3’25
09 Mi suegra la negra 4’50

Este programa oferece uma selecção de canções sefarditas; estas foram remodeladas de maneira criativa, assumidamente contemporânea, pelo projecto Noa Noa, que procurou acentuar neste reportório a sua ligação à cultura ibérica.
Canção é um termo genérico: de facto temos aqui, sobretudo, canções de amor; mas também duas canções de boda e um fragmento do romance narrativo La partida del esposo, iniciado pelo verso «Por qué llorax blanca niña». O adjectivo «sefardita» remete, num sentido estrito, para a diáspora dos judeus de origem ibérica: quer os muitos expulsos no final do século XV, quer os convertidos à força ao cristianismo ou seus descendentes, que abandonaram depois a Península para retomar a religião hebraica. Em suma, trata-se de canções tradicionais de uma população judaica geograficamente dispersa mas com raízes ibéricas comuns.
A língua destas canções é o «ladino» em sentido genérico (ou judeo-espanhol). Trata-se de um linguajar cuja base é o castelhano de c. 1500, mas que incorpora influências aragonesas e portuguesas, e também termos e expressões oriundas das línguas correntes nas áreas onde os sefarditas se estabeleceram (incluindo o árabe, o albanês, o servo-croata, o turco e o persa). Ocasionalmente, há até construções sintácticas decalcadas do hebraico. O «ladino», falado aindahoje por uma minoria de sefarditas, pronuncia-se frequentemente de maneira mais próxima do português do que do castelhano moderno, porque a sonoridade do castelhano, no Renascimento, se distinguia menos do português do que na actualidade. (…)
 Manuel Pedro Ferreira

This project offers a selection of Sephardic songs. These were remodelled in modern, creative fashion by Noa Noa, who intended to underline in this repertory its connection to Iberian culture.
Song is a generic term; here, in fact, most songs are love songs; but there are also two wedding songs and a fragment of the narrative ballad La partida del esposo, starting “Por qué llorax blanca niña”. The adjective “Sephardic” refers, in a strict sense, to the Jewish Diaspora of Iberian origin: both the multitudes expelled at the end of the 15th century, and those forcibly converted to Christianity, or their descendents, who later left the Spanish Peninsula and embraced the Jewish religion. In short, these are traditional songs of a geographically dispersed Jewish population, yet with common Iberian roots.
The language of these songs is the “ladino” (or Judeo-Spanish) taken in its wider sense. It is a dialectical variety built upon Castilian as spoken around 1500, but with Aragonese and Portuguese influence and also words and turns of expression taken from the languages that were current where Sephardim established themselves (including the Arabic, the Albanese, the Servo-Croat, the Turkish and the Persian). Occasionally, there are even syntactical borrowings from the Hebrew. The “ladino”, spoken today by a minority of Sephardim, often reminds in its pronunciation the Portuguese rather than the modern Spanish, because Castilian in the Renaissance was in its sonority closer to Portuguese than it is today. (…) 
Manuel Pedro Ferreira

Informação adicional

de

Noa Noa:
Filipe Faria
Voz Voice
Viela medieval Medieval Fiddle
Percussão Percussion

Tiago Matias
Guitarra romántica Romantic guitar
Alaúde Lute
Colascione
Saz

Editora

Arte das Musas

Formato

CD

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