Descrição
Embora se tenha tornado já um lugar comum a abordagem de Fernando Pessoa através da metáfora da viagem, outra não encontrei que melhor exprimisse as múltiplas e constantes digressões do poeta no mundo multiforme e multifacetado do seu Eu, primeiro em inglês e, mais tarde, em português. Ele próprio se referiu tão insistentemente (em verso e prosa, sob vários nomes) à sua viagem interior nas formas que revestiu que, a partir dessa orientação de leitura, tornou-se difícil a qualquer estudioso da sua obra omitir essa visão ou deixar de se servir dela como ponto de partida, também, para novas digressões (ou incursões na sua obra), seguindo os seus trilhos e as suas experiências. (Luísa Freire)
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