Descrição
“Os homens da resistência europeia não foram nem os primeiros nem os últimos a perder o seu tesouro. a história das revoluções poderia ser narrada em forma de parábola, como a lenda de um tesouro sem época que, nas mais diversas circunstâncias, aparece bruscamente de improviso e desaparece novamente em outras condições misteriosas, como se fora uma fada Morgana”.
Hannah Arendt “Não aparece uma revolução assim do pé para a mão, se calhar nunca mais terei outra ocasião de ver um regime esticar o pernil, se é que não se trata dum engano, fada morgana”.
Almeida Faria “Como estenógrafa incontornável do fait divers comentado pelos seus actores, já Maria Manuela Cruzeiro cumprira a sua missão. Mas não se ficou por essa missão de cronista-mor da Revolução falada em primeira instância. ao tentar desenhar o mapa das visões em busca da realidade, sem as quais não há revolução no sentido moderno do termo – pelo menos desde a Revolução Francesa -, propôs-se descobrir e evocar, se não todas, pelo menos as mais actuantes do inconsciente histórico onde emerge a utopia revolucionária específica que a nossa Revolução de Abril encarnou”. [Do Prefácio]
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