Descrição
«Encontro de destinos, desencontro de vozes, destino último de todas as vozes, voz por último conferida a cada destino: a Feira da Ladra. Nada se assemelha mais à própria cidade, nos seus deslumbrantes vícios, nos seus funestes encantos. Abandonada à sua sorte, incólume por isso mesmo, ocasionalmente em crise, renascida das próprias cinzas, a Feira da Ladra é um pequeno quisto de alegria a atravessar todas as épocas de glória, todas as épocas de desespero. Também representa o destino provável de cada lisboeta, o passado final do consumismo; tudo menos triste do que parece. E algo de pessoano. Trágica, irónica, desprendida da vida, alheada da morte.»
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