Descrição
«Envelheci hoje a minha vida inteira.»
É com estas palavras que Francisco Janela inicia o seu diário. Porque foi neste dia que a sua mulher, Susana, adoeceu gravemente e se viu relegada para uma cama de hospital onde apenas espera que o inevitável aconteça – morta mas ainda com o coração a bater.
O esforço dos médicos é para que viva (mesmo que para sempre inconsciente) mais uns meses. Isto porque no seu útero está a incubar uma criança, descoberta depois de adoecer gravemente.
Francisco escreve o luto para esquecer a morte. E tentar – pelo menos tentar – celebrar a vida que aí virá: a da sua filha por nascer e que mantém viva a sua mulher.
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